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Entre o excesso e a derrocada das instituições, qual o lugar do sujeito?

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Comecemos com o óbvio, mas importante de salientar: não há um lugar definido, pré-determinado, para cada sujeito; logo, não pretendo chegar a uma resposta exata para a indagação que se apresenta no início deste trabalho. Em verdade, essa dúvida movimentará o pensar a respeito de nossa existência, como sujeitos na contemporaneidade. Entretanto, antes de refletirmos sobre o lugar do sujeito entre o excesso e a derrocada das instituições, faz-se apropriada uma breve contextualização histórica, além da apresentação de alguns conceitos. Se a família humana é uma instituição, em conformidade com o que nos diz Lacan, a história das instituições começou com a família. Para utilizar uma referência judaico-cristã, cultura na qual estamos inseridos e que demarca nosso tempo, de acordo com os escritos bíblicos em Gênesis, nos primórdios da vida humana, na origem de todos os povos, havia um homem, Adão, e uma mulher, Eva. Estes seriam, respectivamente, o pai e a mãe da horda primitiva, propos